EU ME IMPORTO

Enviado por admin em qui, 02/25/2021 - 09:32
O cineasta J. Blakeson em seu terceiro longa metragem EU ME IMPORTO,mergulha no submundo da doença. Blakeson assina o roteiro, mostrando que além de dirigir ele sabe criar e contar uma história, que se traduz numa crítica social de uma realidade cada vez mais recorrente.

Quando se fala em crime organizado, não estamos falando apenas de tráfico de drogas. A expressão adquire um novo patamar social, quando de repente encontramos, por exemplo, a personagem Marla Grayson, interpretada pela talentosa Rosamund Pike. Marla tem como atividade profissional curadora de idosos. A curatela de idoso é uma interdição legal, que tem por finalidade proteger os direitos da pessoa que está sendo interditada. Mas no filme essa curatela servia para mostrar um fértil ramo de atividade. Marla de posse dos bens dos idosos interditados, vendia, leiloava e transformava tudo numa expressiva fonte de renda, mas tudo isso com respaldo judicial. Um esquema desse dependia de uma grande rede organizada incluindo médicos, assistentes sociais, enfermeiros e claro as instituições de longa permanência, que dependendo dos casos, nem seria tão longa assim, já que a rotatividade dos idosos interditados é que conferia volume financeiro ao negócio. O cineasta J. Blakeson em seu terceiro longa metragem EU ME IMPORTO,mergulha no submundo da doença. Blakeson assina o roteiro, mostrando que além de dirigir ele sabe criar e contar uma história, que se traduz numa crítica social de uma realidade cada vez mais recorrente. EU ME IMPORTO, produção de 2020, a nossa dica cinematográfica disponível na plataforma Netflix.