Quando um diretor já em seu primeiro trabalho com longa metragem, tem o devido reconhecimento isso significa uma importante alavancagem para sua carreira. Foi assim com o diretor irlandês Daniel Zelik Berk que foi aclamado no Festival de Cinema de Manchester, Inglaterra, com a produção conquistando quatro prêmios; melhor filme, direção para Daniel Zelik Berk, ator para Jonathan Rhus Meyers e melhor atriz para Olivia Thirby. Um thriller que mostra um Ari Bem Zion um espião israelense que foi afastado das atividades depois da morte de seu filho, mas que sem estar devidamente recuperado já se envolve em uma nova missão. Ele é escalado para resgatar dentro do território sírio um cientista que trabalha com armas químicas. Miki ( John Hurt) seu chefe não abre totalmente o jogo, assim sendo ele entra para um perigoso jogo em que a principal regra é sobreviver, não importando o preço a ser pago. Esse é o tipo de filme em que o espectador não consegue identificar qual será o desfecho da história e quem irá sobreviver para conta-la. O palco dos acontecimentos é a cidade de Damasco, mas obviamente em detrimento das próprias dificuldades criadas pela guerra civil síria, o jeito foi escolher um local que tivesse certa semelhança. Nesse sentido, a cidade cinematográfica de Casablanca no Marrocos foi a escolhida, conferindo uma ambientação perfeita para a história narrada. O roteiro foi escrito pelo próprio diretor Daniel Zelik Berk. A trilha sonora do filme foi confiada ao compositor inglês Harry Escott que com os seus 42 anos, já foi capaz de compor 42 trilhas sonoras a partir de 2003 o que confere uma escala quase que industrial de composição. Mesmo tendo a maioria das suas trilhas compostas para a televisão, neste longa sua música cumpre um papel preponderante quanto a alimentar o clima de suspense do filme.