Este é o título do filme argentino cujo suspense começa a partir da própria identidade do diretor que assina pelo codinome de “Who”. No entanto, existem fortes suspeitas de que se trata de Marcelo Politano que com “Who” assina o roteiro. Considerando o título, poderíamos então afirmar que o seu significado guarda uma definição muito próxima ao conceito aristotélico. Principalmente se considerarmos que o efeito de determinada situação, guarda sempre relação com um fato que deu origem a tudo. “Who” talvez estimulado pelo sucesso do diretor Sam Mendes com o filme “1917” acabou se sentindo inclinado a produzir um filme a partir de um plano sequência. Trocando em miúdos, o plano sequência é filmado sem interrupção, sem cortes, num mesmo ambiente com a dinâmica a partir do acompanhamento da movimentação dos personagens em cena. A personagem Cláudia, interpretada pela atriz Juana Viale, marca encontro por aplicativo num bar com um médico Luís, protagonizado por Pablo Mónaco. Depois de uma longa espera e da troca de mensagens, ela percebe que ele não vai aparecer. O primeiro alerta do suspense surge quando alguém coloca um líquido na bebida de Cláudia. Ela sai do bar e começa a cambalear, desmaiando em seguida. Acaba socorrida por um mendigo que a conduz até um hospital que fica próximo do bar que em Cláudia se encontrava. Bem, a partir desse momento tem início uma tensa narrativa, pois, da forma como a história é contada, apenas uma personagem, a enfermeira, interpretada pela atriz Laura Novoa, não seria suspeita. Quanto a outro enfermeiro, um médico, um segurança e uma funcionária administrativa do hospital, todos passam a ser considerados suspeitos com o que aconteceu com Cláudia. Como o plano sequência não tem pausas, então é uma ação contínua, o que contribui para conferir maior emoção e suspense a narrativa. Moral do filme, quando não há possibilidade de eliminar a causa, deve-se temer pelos efeitos! CAUSALIDADE, a nossa dica cinematográfica disponível na plataforma AMAZON PRIME VIDEO.
