Inegavelmente a transmissão da cerimônia de premiação do Oscar acabou se tornando ao longo dos anos num grande espetáculo. A ideia inicial era de que o prêmio acontecesse num evento aberto ou fechado por meio de um jantar. Durante 17 anos ao premiação acontecia em meio a um jantar. Em 1944 em decorrência do período de guerra isso se mostrou como uma ostentação perante a opinião publica e a Academia resolveu mudar o critério.
A partir de 1945 a cerimônia passou a ser transmitida pelo rádio, visando oferecer maior publicidade ao prêmio.
A primeira transmissão pela feita pela NBC Televisão, aconteceu no dia 9 de marco de 1953, foram cerimônias simultâneas que ocorreram em Los Angeles e Nova Iorque.
Isso perdurou entre 1953 até 1957. Em 1967 aconteceu o primeiro adiamento da transmissão pela TV devido a uma greve nacional do setor. O segundo adiamento da cerimônia do Oscar aconteceu em 1968, em decorrência do assassinato de Martin Luther King.
Ninguém duvida sobre a importância do Oscar como o maior prêmio do cinema, como também ninguém duvida do prestigio que ele representa. Contudo, parece que está chegando a hora de reformatar a cerimônia do prêmio, pois primeiro a sua duração é exaustiva e totalmente desproporcional e seu formato está ultrapassado. Se ao longo do tempo, o Oscar se tornou um símbolo importante da cultura americana, há que se considerar que a popularidade do prêmio está muito além das fronteiras dos Estados Unidos. A cerimônia é vista por quase 2 bilhões de pessoas em todo o mundo, mas este ano a medidora de audiência Nielsen aferiu que o prêmio teve a pior audiência da sua história.
Com mais de seis mil roteiristas em Hollywood a Academia não consegue estruturar um roteiro de uma produção que possa ser tão interessante quanto um campeão de bilheteria.
Se durante muito tempo se procurou discutir a origem do nome Oscar, se era o marido da época de Bette Davis ou se era o nome do tio da secretária executiva da academia, no presente o mais importante é discutir o futuro do Oscar.