Neste 17 de janeiro está aniversariando o compositor Ryiuchi Sakamoto, que nasceu no ano de 1952 em Tóquio, onde desenvolveu seus estudos na Universidade Nacional de Musica e Artes. Desde a sua primeira trilha para o cinema, Ryuichi Sakamoto já deixava claro de que não seria apenas mais um compositor. A originalidade do seu trabalho, aliado a um estilo que oferecia pistas quanto a sua origem, mas que não deixava de lado uma certa influência erudita, de música brasileira e ainda de jazz. Comecei a acompanhar o trabalho de Sakamoto já a partir do seu segundo trabalho para o cinema através do filme FURYO, EM NOME DA HONRA, no qual ele dá mostras do seu grande talento. Já em 1987, ele trabalharia num trio, para Bernardo Bertolucci, num fato inusitado quando três compositores de nacionalidades rigorosamente distintas, o inglês David Bowie, o coreano Cong Su e o japonês Ryuichi Sakamoto compõem a música para O ULTIMO IMPERADOR. A partir de O ULTIMO IMPERADOR, estava provado que Sakamoto poderia se consolidar como um importante nome da música no cinema. Com este seu trabalho ele acabou conquistando um Oscar além do Globo de Ouro, Grammy e o premio da Associação dos Críticos de Cinema de Los Angeles.
Sakmoto ao longo da sua trajetória como compositor de trilhas trabalhou com importantes nomes da direção cinematográfica como Pedro Almodovar, Brian De Palma, Alejandro Iñárritu e outros. Até aqui são 68 trilhas compostas para produções para cinema e televisão. Apaixonado pela música brasileira e admitindo influência de Jobim, já gravou com vários brasileiros e tem feito apresentações com Jacques e Paula Morelenbaum.