Este é o título do filme dirigido pela cineasta inglesa Thea Sharrock. Em 1920, a pequena localidade Littlehsmpton, localizada a beira-mar vive um verdadeiro escândalo. Várias pessoas de forma misteriosa começam a receber cartas repletas de palavrões e ofensas. Como as cartas eram anônimas, isso contribui para sacudir toda aquela comunidade e o escândalo atinge proporções de caráter nacional. A polícia investiga, mas tem dificuldades de identificar a autora. De uma hora para outra imigrante irlandesa Rose, que era tremendamente desbocada, acaba sendo alvo de suspeita e termina presa. A medida em que o tempo vai passando uma oficial feminina da polícia Moss, acaba suspeitando que Rose pode ser inocente. Ocorre que pelo fato de ser mulher, a policial Moss é tremendamente desacreditada pelo próprio chefe de polícia. A partir desse instante, se estabelece uma insólita situação permeada por fatos extremamente engraçados. Mas quem teria denunciado Rose para a polícia ? Foi justamente a sua vizinha Edith, uma solteirona que foi criada dentro de rígidos padrões religiosos que não permitiam nem ao menos pronunciar algum palavrão. Edith se sente arrependida por denunciar a desbocada vizinha Rose. No fundo, Edith sentia uma certa inveja de Rose por não poder colocar da boca para fora, tudo aquilo que sentia dentro da sua própria casa. O filme tem uma narrativa profundamente leve, mas o enredo nos permite estabelecer uma certa relação com o que aconteceu no século XX e continua valendo para hoje, ontem as ofensas eram por cartas anônimas, hoje elas surgem nas redes sociais. PEQUENAS CARTAS OBSCENAS, a nossa dica cinematográfica disponível na plataforma Amazon Prime.
A trilha sonora do filme PEQUENAS CARTAS OBSCENAS foi composta por Isobel Waller-Bridge e pode ser ouvida no arquivo de áudio.
