Depois de transportar para a tela as obras de Shakespeare, o ator e cineasta irlandês Kenneth Branagh resolve pela segunda vez recontar um conto da escritora inglesa Agatha Christie. Uma curiosidade interessante na trajetória do detetive Hercule Poirot é de que Kenneth Branagh foi o segundo ator irlandês a interpretar o personagem. O primeiro ator a protagonizar o detetive foi o irlandês Austin Trevor em 1931. Para que não houvesse nenhum parâmetro comparativo com a versão de 1978 do diretor John Guillermin, nesta produção de MORTE NO NILO Branagh resolveu promover várias inovações. As cenas iniciais do filme mostram Poirot no front da Primeira Guerra, quando então as suas habilidades premonitórias começam a aflorar. Segundo que Branagh coloca entre os passageiros de diferentes origens, duas negras. A atriz israelense Gal Gadot interpreta a milionária Linnet Ridgeway que para a sua lua de mel no Egito com o marido Simon Doyle, interpretado por Armie Hammer, resolve navegar no rio Nilo, a bordo do luxuoso navio SS Karnak. Como Linnet não confia nos seus convidados que estão a bordo, então ela contrata o detetive Poirot, como uma ação preventiva contra qualquer imprevisto. Ocorre que surpreendentemente aparece no navio, Jackie, interpretada pela francesa Emma Mackey, ex-noiva de Simon para desespero de Linnet. A partir desse triângulo amoroso, está formado um tripé de suspeitas que acaba se estendendo para outros personagens que embarcaram nessa viagem. O ponto de vista dessa narrativa cinematográfica a partir do olhar do detetive Poirot contempla aspectos objetivos e subjetivos o que contribui para alimentar todo o clima de “suspense”. Dentro da máxima que sempre prevaleceu na obra de Agatha Christie, todos são suspeitos até que se prove o contrário. O desfile de suspeitos, diante da narrativa dos fatos objetivos do detetive Poirot, pontua o papel de cada uma dentro das mortes ocorridas, um aspecto que se constitui no ponto alto do filme. As novidades introduzidas pelo roteirista Michael Green nessa nova versão de Morte no Nilo, tornam a produção, mesmo sendo do século XX, mas com jeitão do XXI! A trilha sonora de extrema funcionalidade foi composta pelo escocês Patrick Doyle. MORTE NO NILO a nossa dica cinematográfica disponível na plataforma Amazon Prime Video.
A trilha sonora foi composta pelo compositor escocês Patrick Doyle, clicando no arquivo de áudio você poderá ouvir.
