A FUNÇÃO DA MÚSICA NO CINEMA.

Enviado por admin em qua, 03/07/2018 - 07:10
A trilha sonora do filme A NOITE AMERICANA foi assinada pelo respeitável Georges Delerue que desenvolveu uma parceria extremamente profícua com o cineasta François Truffaut. 

Com este artigo, daremos sequência a uma série visando pontuar o significado e importância de uma música no contexto de uma narrativa cinematográfica.

A música não deve ser encarada como uma despretensiosa sonorização. Na realidade a capacidade da música, muitas vezes reside no fato de poder expressar aquilo que os atores não dizem e a cena não mostra.

Desde o instante em que o roteiro do filme, começa a ser concebido, brota a preocupação com a trilha sonora. Afinal de contas é preciso saber que tipo de papel ela irá desempenhar. O perfeito equilíbrio entre a cena e a música vai garantir o bom resultado final. Assumindo sua função a música acaba se identificando com o filme e ajudando a captar a atenção do espectador.

Existem determinados diretores que não gostam de música em seus filmes, mesmo assim, eles são como que seduzidos pela presença indispensável da música.

Impossível aceitar um filme onde a música jamais se faça sentir, ou mesmo não exista um momento em que ela apareça com realce. A função da música, estabelecida como já mencionamos, no instante da elaboração do próprio roteiro, acaba tendo sempre uma função primordial no golpe resolutório de uma cena, uma sequência cinematográfica.

Nesta serie especial vamos mostrar os diferentes tipos de trilhas e suas respectivas funções.Ficaria difícil na história da cinematografia citar apenas um diretor que soubesse identificar de forma perfeita a importância da música para um filme. No entanto, para não deixar sem referência um tema da maior importância, vamos mencionar o francês François Truffaut que através do seu filme de 1973 intitulado A NOITE AMERICANA, oferece uma verdadeira aula de cinema. Neste filme, poderíamos dizer que a música teve até mesmo uma função épica. A trilha sonora do filme A NOITE AMERICANA foi assinada pelo respeitável Georges Delerue que desenvolveu uma parceria extremamente profícua com o cineasta François Truffaut.