Aproximadamente vinte e quatro índios Osage morreram de forma violenta ou suspeita durante o início da década de 1920. A maioria destes crimes ocorreu em Fairfax, perto de Tulsa região de Oklahoma e raramente foram investigados pelas autoridades locais. Em 1923, no auge do boom do petróleo Osage, a tribo indígena obteve receitas de mais de US$ 30 milhões. O cineasta Martin Scorsese resolveu contar esse triste episodio da vida americana através do filme ASSASSINOS DA LUA DAS FLORES. Robert De Niro é o personagem Hale, o patriarca que se autoproclama amigo dos Osange. Leonardo Di Caprio é Ernest, osobrinho subserviente, personificando uma fraqueza perturbadora. A revelação do filme está na personagem Molly da tribo Osange, esposa de Ernest interpretada pela atriz Lilly Gkladstone. Scorsese mergulha na cultura Osange, acaba por produzir uma espécie de western, mas que tem um caráter de denúncia. Afinal, a tribo Osange foi manipulada, corrompida e muitos brutalmente assassinados. A competência de Martin Scorsese foi determinante para transformar o filme que se por um lado é perturbador, de outra parte revela humanidade. O filme é candidatíssimo ao Oscar, mas como a Academia é cheia de surpresas, por enquanto as apostas ficam na condição de melhor filme, direção para Scorsese, ator para Di Caprio, melhor atriz para Lilly Gladstone e melhor ator coadjuvante Robert De Niro. Quanto a área técnica o filme também tem fortes candidatos. ASSASSINOS DA LUA DAS FLORES, a nossa dica cinematográfica disponível na plataforma Apple. Clique no arquivo de áudio para ouvir a trilha sonora original do filme ASSASSINOS DA LUA DAS FLORES composta por Robbie Robertson.
