RADIOATIVIDADE é o título da produção de 2020, dirigida pela cineasta iraniana Marjane Satrapi. A cineasta sabe o quanto as mulheres iranianas depois da Revolução de 1979, tiveram que lutar pelo direito de frequentar a universidade. Imagine então a situação de uma mulher na virada do século XIX para o século XX. Foi justamente nesse período que surge Marie Sklodowski, que foi a primeira mulher a se licenciar em Ciências Físicas pela Universidade de Paris. Com o seu casamento com o físico polonês Pierre Curie, ela adota o nome de Marie Curie e com o marido passa a dividir o leito e também um bem equipado laboratório onde foi descoberto o elemento químico rádio. A descoberta abriu enorme campo, notadamente na área da medicina no tratamento do câncer. Enfrentando o machismo da academia, o preconceito na sociedade, pela coragem em ousar, com seu orgulho e sua paixão pelo trabalho, demonstrando uma verdadeira energia atômica, que, aliás, acabou sendo a causa da sua morte. Marie Curie ganhou por duas vezes venceu o Prêmio Nobel de Química e Física pela sua coragem, determinação e segurança, sendo reconhecida como a rainha da radioatividade. O papel de Marie Curie, com interpretação impecável da atriz Rosamund Pike, enquanto Pierre Curie vivido pelo ator Sam Rilley. A trajetória de Marie Curie ficou resumida, nesta produção, pois, na realidade, pela sua experiência de vida, poderia ser dito que ela chegou cedo demais na história das mulheres que demonstraram a capacidade de ousar ao demonstrar uma verdadeira energia atômica. Segundo Albert Einstein, Marie Curie foi a única pessoa a quem a glória não corrompeu. RADIOATIVIDADE, a nossa dica cinematográfica, disponível na plataforma Netflix.