Este é o título do segundo longa metragem do cineasta suíço Frederic Mermoud. Antes de falar do filme vamos explicar o nome do filme que poderia parecer estranho para muita gente, mas se trata de um modelo de carro da Mercedes dos anos setenta. O filme é um thriller com uma narrativa inteligente e muito bem conduzida pelo diretor. É a trajetória de uma mulher que perdeu o filho atropelado por um carro da marca Mercedes. Ela então inicia uma implacável busca pelo motorista responsável pelo atropelamento. O filme é baseado no romance da escritora Tatiana de Rosnay, que faz uma ponta no filme. Na primeira cena do filme, a mulher foge da clínica onde havia sido internada pelo marido, em decorrência do grande abalo emocional causado pela morte do filho cineasta suíço. Esta cena exerce um fator importante no fio condutor que vai conduzir a emoção e o suspense do filme. O diretor suiço Mermoud deixa transparecer uma influência dos seus cineastas preferidos, Roman Polanski e David Fincher. Na adaptação do romance faltou considerar que quando você está lendo um livro logo imagina a situação descrita, já no filme o que faz a diferença é o inusitado, aquilo que o espectador não está esperando que aconteça. Nesse sentido, Mermoud preferiu deixar esse elemento surpresa apenas para o final do filme, trocando em miúdos, ao invés de se aproximar mais de Roman Polanski ele preferiu o estilo de David Fincher.