Os saudosistas se queixam de que já não se faz filme romântico como antigamente. É que os mesmos pertencem a uma geração que viu e acompanhou a trajetória de inúmeros pares românticos que ganharam grande notoriedade.
Se as décadas de 40,50,60 e 70 mostraram-se tão férteis com relação às duplas românticas, já nos dias de hoje a situação é bem diferente.
Os pares românticos, na história do cinema, se repetiram em várias produções graças à aclamação do grande público que os prestigiou e os consagrou.
Mergulhando na história vamos trazer alguns exemplos como de Walter Pidgeon e Greer Garson que juntos brilharam em produções agraciadas com o Oscar, como em A ROSA DA ESPERANÇA , MADAME CURIE , A GLÓRIA DE AMAR e finalmente ROMANCE DE UMA ESPOSA. Um outro par que, do sucesso da tela, passou pela experiência de marido e mulher na vida real ,foi Humphrey Bogart e Lauren Bacall. No cinema fizeram sucesso em UMA AVENTURA NA MARTINICA, À BEIRA DO ABISMO e, na derradeira participação, em 1948 por ocasião de PAIXÕES EM FÚRIA.
Os anos 90 acabaram sinalizando, para os magnatas da indústria cinematográfica, a preferência do público pelos temas românticos. Tanto assim que de forma despretensiosa o filme SINTONIA DE AMOR, com o par romântico formado por Tom Hanks e Meg Ryan. O filme é um “remake” de TARDE DEMAIS PARA ESQUECER de 1957 com Cary Grant e Deborah Kherr. A música que Hugo Friedhofer compôs para TARDE DEMAIS PARA ESQUECER, acabou entrando no repertório que o compositor Marc Shaiman selecionou para a produção de 1993, SINTONIA DO AMOR.