Nesta segunda parte sobre as injustiças do Oscar com a música, continuaremos na década de trinta. Em 1939 a grande sensação na festa do Oscar ficou por conta do filme “E O VENTO LEVOU” que custou para Metro quase 4 milhões de dólares, representando a maior cifra até então investida num filme. Em contrapartida o filme acabou arrebatando na festa do Oscar 8 estatuetas. Vivien Leigh (melhor atriz), Hattie McDaniel ( melhor atriz coadjuvante, Victor Fleming ( melhor diretor), Sidney Howard ( melhor roteiro), Ernest Haller e Ray Renahann ( melhor fotografia), Lyle Wheeler ( melhor direção de arte) e melhor filme. Mas a música composta por Max Steiner e que acabou se transformando num prefixo musical do cinema em todos os tempos, perdeu para a trilha sonora do filme O Mágico de Oz, composta por Herbert Stothart. Quando falamos sobre a música de O MÁGICO DE ÓZ, lembramos da canção a antológica Over The Rainbow cantada por Judy Garland que arrebatou o Oscar , mas ninguém lembra da parte instrumental. O compositor Herbert Stothart, apensar de compor mais de 100 trilhas para o cinema, nenhuma outra teve relevância. A mídia também repercutiu no dia seguinte da festa, críticas aos critérios da academia permitindo que Max Steiner deixasse de ganhar o Oscar pela sua maravilhosa trilha sonora para o filme E O VENTO LEVOU.
Nos arquivos de áudio as trilhas sonoras originais dos filmes E O VENTO LEVOU composta por Max Steiner e a vencedora do Oscar de melhor música de O MÁGICO DE ÓZ composta por Herbert Stothart.