HOMENAGEM DE FELLINI PARA NINO ROTA.

Enviado por admin em seg, 12/03/2018 - 09:22
O compositor Nino Rota  nasceu em Milão no dia 03 de dezembro de 1911 e  faleceu em Roma no dia 10 de abril de 1979. Numa entrevista ao jornalista Giovanni Grazzini, o cineasta Federico Fellini falou sobre Nino Rota: “Entre nós se estabeleceu uma integração total e plena, desde Abismo de Um Sonho, o primeiro filme que fizemos juntos. Nossa integração foi interessante: eu tinha decidido ser diretor, e Nino já era uma premissa para que eu continuasse a sê-lo.

No dia 10 de janeiro de 1979, o cineasta Federico Fellini e o compositor Nino Rota participaram de um programa radiofônico na RAI UNO e ambos promoveram um fantástico diálogo musical. Foi um diálogo que serviu para mostrar dois aspectos interessantes, sendo o primeiro sobre o quanto Fellini tinha medo da música. Segundo, o quanto a música de Nino Rota era importante para os seus filmes. Fellini justificava seu medo pela música, da capacidade da mesma de cutucar os sentimentos de maneira a mudar completamente o estado de espírito da pessoa. Por isso Fellini justificava um certo perigo que a música poderia representar como uma espécie de ameaça psicológica. Da mesma forma, também reconhecida que Rota tinha uma capacidade extraordinária de temperar as cenas de seus filmes, de forma absolutamente primorosa. O compositor Nino Rota  nasceu em Milão no dia 03 de dezembro de 1911 e  faleceu em Roma no dia 10 de abril de 1979. Em 1983, numa entrevista ao jornalista Giovanni Grazzini, o cineasta Federico Fellini falou sobre Nino Rota: “Entre nós se estabeleceu uma integração total e plena, desde Abismo de Um Sonho, o primeiro filme que fizemos juntos. Nossa integração foi interessante: eu tinha decidido ser diretor, e Nino já era uma premissa para que eu continuasse a sê-lo. Tinha uma imaginação geométrica, uma visão musical das esferas celestes, para quem não havia a necessidade de ver as imagens de meus filmes. Vivia a música com a facilidade e a liberdade de uma criatura que vive num dimensão que lhe é espontaneamente consciente.”