A FARSA
Uma produção francesa dirigida pelo cineasta Nicholas Bedo, que também assina o roteiro. Se em plena época de Luiz XVI imperava uma teia de traições na alta corte francesa, imagine o que não poderia acontecer atualmente na Côte d’Azur. O filme nas cenas iniciais mostra uma frase do dramaturgo francês W.Sommerset Maugham, autor da grande obra Servidão Humana: Ä Riviera francesa é um lugar ensolarado para pessoas sombrias”. O filme começa com um jovem casal numa suíte de luxo,Adrien (Pierre Niney) um ex-bailarino e Margot (Marine Vactch), mãe solteira que busca se vingar dos ricos esbanjadores. De repente, bate a porta o corretor de imóveis Simon (François Cluzet) que de arma em punho dispara atingindo Margot. A partir desse momento o palco se transfere para o tribunal que vai julgar o corretor. O filme assume uma narrativa binária com o resgate de todas as situações que culminaram com o que foi visto no início da película. No filme podemos perceber citações que vão desde Ladrão de Casaca de Hitchcock até Crepúsculo das Paixões de Billy Wilder. O filme tem ainda duas grandes estrelas, do cinema francês Isabelle Adjani no papel de uma atriz decadente, enquanto a italiana Laura Morante vive uma dona de restaurante, que busca vingança de um amor não correspondido. Neste cenário temos duas horas e catorze minutos de uma trama muito bem engendrada, que mais parece um baile de máscaras, já que a hipocrisia decorre dos costumes de uma classe social. A FARSA, a nossa dica cinematográfica disponível na plataforma Amazon Prime Video, Google Play Filmes e Apple TV.
