A sétima arte perdeu no dia 28 de março, mais uma grande expressão da música no cinema com a morte do compositor Ryuichi Sakamoto. O Japão teve importantes nomes no campo das trilhas sonoras do cinema desde Fumyo Hayasaka, Masaro Sato, Toru Takemitsu e a partir dos anos de 1980 com Ryuichi Sakamoto. A partir do filme FURYO, EM NOME DA HONRA de 1983, passei a acompanhar o trabalho de Sakamoto. Sua música impregnada por uma influência ocidental, conferia a narrativa cinematográfica, um toque especial capaz de conduziu a emoção do espectador. Durante a sua juventude, ele carregava de um lado a música pop enquanto do outro lado Bach e Debussi. Mas ele sempre foi muito eclético tanto nas preferências como nas composições, o que o levou a se tornar um astro pop internacional. Cineastas como Bernardo Bertolucci, Pedro Almodovar, Brian De Palma souberam identificar o quanto que a música de Sakamoto era capaz de fazer para um filme. Apaixonado pela música brasileira chegou a gravar no Brasil, um desses trabalhos foi em parceria com o violoncelista Jacques Morelembaum e sua esposa Paula. Em 1987 por ocasião do filme O ÚLTIMO IMPERADOR, foram quatro compositores que trabalharam na trilha sonora respectivamente Ryuichi Sakamoto, Cong Su, David Bowie e Hans Zimmer. No entanto, foram as músicas de Sakamoto que contribuíram para oferecer o brilho maior para a produção cinematográfica. Neste domingo, oito da noite, pela Universitária FM, prestaremos uma homenagem ao notável Ryuichi Sakamoto. Clique no arquivo de áudio para ouvir o programa.
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