O primeiro grande nome da direção cinematográfica da Argentina, não era argentino, mas italiano Mario Gallo que dirigiu O Fuzilamento de Dorrego, oficialmente o primeiro filme argentino de 1908. Entre o período de 1915 e 1920 o cinema argentino viveu um momento de grande efervescência criativa pois nesse espaço de tempo foram lançados cerca de 30 filmes consumidos avidamente pelo público argentino, que desde o primeiro instante se mostrou profundamente apaixonado pelo cinema. Claramente o cinema argentino sofreu com o monopólio de Hollywood que atingia mais de 90% do mercado, isso acabou refletindo durante o período de 1927 a 1931. Mas também durante o período da guerra entre 1940 a 1945 o cinema argentino também sofreu o reflexo da retração de produções e público. Mas com o final da guerra aos poucos a produção de filmes na Argentina foi sendo retomada. Surgem alguns filmes de destaque como O Astro do Tango dirigido por Hugo Dell Carril e Prisioneiros da Terra de Mario Soficci. Durante os anos 50 alguns nomes que surgiram em plena década de 30 ressurgem com vigor, como foi o caso de Torre Nilsson, ao mesmo tempo surgem novos expoentes como Lucas Demare. Com promessas de novos talentos o cinema argentino foi ganhando robustez e surgem na constelação cinematográfica os diretores Simon Feldman, Rene Mugica, Manuel Antin e outros.O período de uma economia estável e democracia entre 73 a 75, acabou com a partir da chegada da ditadura militar. Em 1984 o cineasta Manuel Antin assume o comando do INC Instituto Nacional de Cinema, acaba com a censura e surge o movimento chamado de Cinema Argentino em Liberdade de Democracia.
O Festival de San Sebastian na Espanha tem o Prêmio Donostia, que é entregue às grandes celebridades do cinema, em reconhecimento ao conjunto da realização. Neste ano de 2017 pela primeira vez um ator sul americano conquistou o prêmio e coube ao ator argentino Ricardo Darin.
