
Em 1998 tivemos o filme AMOR ALÉM DA VIDA, dirigido pelo neozelandês Vincent Ward, filme estrelado por Robin Williams e Cuba Gooding Jr. Um filme que contou com um orçamento superior a 80 milhões de dólares, quando então o diretor passa a não ter muito poder de decisão quanto a determinadas questões do filme. O compositor Ennio Morricone foi contratado para fazer a trilha sonora, mas como sempre acontece, os produtores entram em cena e colocam em dúvida a funcionalidade da música no filme. Foi quando então optaram por contratar o inglês Michael Kamen para compor a trilha sonora.
Fundamentalmente duas propostas musicais rigorosamente distintas, num filme cujo propósito era de mostrar um retrato metafórico da vida depois da morte. Um tema delicado e de tanta subjetividade e que não garantiria nenhuma expectativa otimista que pudesse se transformar num campeão de bilheteria. A única recompensa do filme foi ter faturado um Oscar de Melhor Efeitos Especiais, quanto a música pode ter ficado perdida nas profundezas do universo. Assim como a morte se caracteriza como um grande ponto de interrogação, isso vale também para com relação a uma música que pudesse encontrar nas sombras do vazio, alguma melodia capaz de expressar as concepções de vida depois da morte.
Nos arquivos de áudio as respectivas trilhas de Ennio Morricone que foi rejeitada e de Michael Kamen escolhida para o filme AMOR ALÉM DA VIDA.