O gênero “spaghetti-western” contribuiu para a criação de personagens que renderam inúmeras sequências cinematográficas como Django, Sartana, Sabata, T

O faroeste italiano começou aa emergir em 1960, fazendo contraponto com os americanos. Um grupo de cineastas italianos resolveu oferecer uma abordagem diferente ao gênero faroeste . Esse foi o primeiro motivo, enquanto que o segundo, esse mesmo grupo de cineastas resolveu demonstrar de forma irônica e bem humorada o seu desconforto quanto a exigência dos exibidores americanos,  que estabeleciam a condição dos filmes italianos serem dublados em inglês para que pudessem ser distribuídos para o mundo.

O clássico Western ficou caracterizado através da figura do cowboy-herói, que representava sempre o defensor dos fracos e oprimidos. No entanto,os filmes do gênero faroeste, muitas vezes, retratavam imprecisamente os índios americanos, representados quase sempre como os estimuladores do perigo, cabendo então ao mocinho salvar os colonos brancos vulneráveis.

Clique no arquivo de áudio para ouvir o programa A Música no Cinema, produzido e apresentado por Márcio Alvarenga.

Durante o mês de maio, vamos focalizar o gênero western. Nos quatro programas do mês, estaremos dividindo dois programas para o western americano e dois programas para o spaghetti-western italiano.  O gênero faroeste teve início com o nascimento do cinema na década de 1890. Naquela época, Thomas Edison, usando a tecnologia cinematográfica inicial, filmou reconstituições do programa do Velho Oeste  do lendário Buffalo Bill. Os curtas-metragens  foram considerados os primeiros precursores do filme de faroeste americano.

O cineasta francês François Ozon é daqueles que tem dificuldade em definir seu filme num único gênero. Se por um lado essa é a sua percepção como diretor, a partir do momento em que ele está escrevendo o roteiro dos seus filmes, então ele procura mesclar gêneros como drama, com pitadas de humor e até um certo suspense.