HITCHCOCK REJEITA HERRMANN.

Enviado por admin em qui, 01/04/2018 - 09:28
Dentro da historia da cinematografia temos inúmeros exemplos e alguns se tornaram famosos, como foi o caso envolvendo o compositor Bernard Herrmann e o diretor Alfred Hitchcock. Este fato serviu para romper uma relação de uma década e muito bem sucedida. Mais que isso, esse fato foi um divisor em ambas as carreiras, que praticamente se desestruturaram após esse episódio.

A rejeição de uma trilha que pode partir do próprio diretor do filme, mas nem sempre é isso que ocorre, pois essa rejeição muitas vezes pode partir do produtor, daquele que está financiando o filme também conhecido como produtor executivo e que chega a dar palpites em praticamente tudo, inclusive a música. Para o compositor, ter um trabalho rejeitado, isso pode significar uma frustração muito grande, principalmente se considerarmos o tempo que muitas vezes é empreendido para produzir uma trilha sonora, hoje muito menos, mas antigamente, algumas trilhas consumiam alguns meses de um trabalho extremamente fatigante de um compositor até chegar a uma concepção que estivesse perfeitamente harmonizada com o pensamento do diretor. Dentro da historia da cinematografia temos inúmeros exemplos e alguns se tornaram famosos, como foi o caso envolvendo o compositor Bernard Herrmann e o diretor Alfred Hitchcock. Este fato serviu para romper uma relação de uma década e muito bem sucedida. Mais que isso, esse fato foi um divisor em ambas as carreiras, que praticamente se desestruturaram após esse episódio. Tal fato ocorreu por conta do filme de 1966, CORTINA RASGADA. Tudo por conta de que os produtores da Universal cismaram de que a trilha sonora teria que ser ao estilo James Bond, já que era um filme de espionagem e pretendia se contrapor a série que estava começando a ganhar vida. A trilha de Herrmann foi rejeitada e o compositor inglês John Addison foi contratado para compor uma outra trilha para o filme de Hitchcock, CORTINA RASGADA.